sábado, 22 de setembro de 2007

Oruro.

Tô achando Oruro a maior furada da viagem. A cidade é bem diferente do que ví até agora. Nao só na arquitetura mas no "clima". Gostei de todas cidades que visitei até agora, na Bolívia, mas essa nao tá descendo bem. Todo o clima de hospitalidade se foi e agora todos me olham de cima a baixo. Mas nao com curiosidade, como antes, e sim com um certo desconforto. A cidade é suja e decadente e tudo parece meio mal acabado. Mas nao é esse o único motivo, porque me senti muito mais confortável comendo no mercado popular de Sucre, onde a higiene nao é o forte, do que num restaurante mais caro por aqui. A cidade tem aquela "vibracao" de cidade de fronteira, sem ser. Parece que a cidade está me expulsando daqui e vou seguir esse instinto. Iria pegar o trêm para Uyuni na terca feira, que ele faz a viagem de dia (deve ser uma viagem bonita), mas vou fugir daqui já amanha. Pena que o trêm de domingo faz a viagem a noite. Vou chegar em Uyuni as 2:00, mas prefiro esperar o dia amanhecer na estacao do que ter que gastar mais dois dias de hotel por aqui. Nao vale a pena.
Por que vim pra Oruro? Primeiro porque tinha realmente pensado em subir de Potosí pra conhecer essa cidade grande do que fazer o roteiro mais simples de ir direto pro Uyuni de lá. Segundo... vou resumir meu sábado passado:
Estava em Cochabamba e saí a noite pra conhecer os bares da cidade. Parei num bar com música ao vivo onde iria ter um show de uma banda de rock local, chamada "Manzana". O show foi legal e conheci um chileno, anao e corcunda, que estava vendo o show também. Seu nome é Robert. Gente boa. Ele adora rock e me indicou outro bar onde poderíamos pegar o fim do show de outra banda local. Chegamos no final do show do "Oil", uma banda com uma certa fama na Bolívia. Quando acabou o show, o baterista veio conversar com a gente. Álvaro, seu nome, é fa de música brasileira (também muito gente boa. Morou um tempo no Mato Grosso) e fechamos os bares de Cochabamba. Depois fomos, eu, Robert, ele e seus amigos pra sua casa onde ele tocou seu acervo de video clipes brasileiros (regado a Rum). Saímos de lá as 10 da manha e eu prometi que veria o proximo show de sua turnê pela Bolívia, em Ururo. Aqui estou. O show comeca daqui a uma hora e vou lá conferir.

5 comentários:

jardimdasil disse...

A lagoa sem fundo... melhor parada até agora!
Abração,
Bob G.

Ana Paula Cunha disse...

Ai que medo desse anão...

Saudades!
Se cuida!

beijos.

Julia Sabugosa disse...

hahahah!

Sua cara ser amigo do anão, que ainda por cima é corcunda! Adorei!

Se cuida, Fil! Olha a cachaça, garoto!

Tô com medo de você entrar pra alguma banda por ai. Se eles te vissem no palco, com certeza.

Te amo.

Saudades!

Obs: Sou eu, sua gêmea! Zanzi Bar!

Lia Sabugosa disse...

hahahaha!

É a sua cara ser amigo do anão, que ainda por cima é corcunda! Adorei!


Se suida ai, garoto. Cachaça não é água não!

Saudades de vocÊ!

Te amo!

Beijos da sua gêmea, eu. Tô usando o gmail da nossa irmã bem mais velha. Aliás, hoje ela está indo pra Salvador! Arrasar por lá!

Divirta-se, Fil!

Lia Sabugosa disse...

ixi!

Postei um monte.

Muito doido esse treco!